Já se perguntou por que alguns verbos, na escrita, apresentam “s” e outros “z” na última sílaba?
Nas produções orais tudo se torna o mesmo som. Mas, na hora de escrever, para qual regra recorremos, se falar em voz alta ou mentalizar o som, nesse caso, não resolvem para grafá-los corretamente?
“Rivalizar”, “alisar”, “acusar”, “reluzir”, “improvisar”, “paralisar”, “cristalizar”.
Que razão há para que uns tenham “s” e outros “z” em suas terminações?
Simplesmente depende de qual palavra o verbo se originou. Muitos verbos se originaram de palavras que já contêm um “s” em sua sílaba final (exemplo: li-so). Assim, quando é acrescentada a morfologia de verbo a ela, o “s” mantém-se:
a + liso + ar = alisar
Da mesma forma, se contém um “z”:
re + luz + ir = reluzir
Se não há “s”, acrescenta-se à morfologia de verbo, por convenção, “z”:
cristal + izar = cristalizar
Resumidamente, mantém-se o “s” ou o “z” da palavra que dá origem ao verbo. Se não houver nem um nem outro, acrescenta-se o “z” para transformá-la em verbo.
Verbos como “paralisar” e “improvisar” possuem “s” porque os substantivos que os originaram também o possuem.
Como essa é uma dúvida estritamente do campo da ortografia, é válido consultar um dicionário, impresso ou online, quando ela surgir. Afinal, a escrita permite planejamento prévio, correções, alterações e revisão.
Examinar como se escreve uma palavra não é vergonha para ninguém (muitas palavras temos mesmo que decorar).
Por isso, pesquise e evite equívocos. Ah, pesquise – com “s”!