Invista em Leitura



 

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O brasileiro lê, em média, 1,8 livro por ano. Este é um índice muito baixo, se comparado ao de países como Colômbia (2,4), Inglaterra (4,9), Estados Unidos (5,1) e França (7). Mais alarmante ainda é que há inúmeros brasileiros que não lêem sequer 1 livro ao ano.

Apesar de os brasileiros não terem o hábito de ler, é de senso comum que, por meio da leitura, aprende-se muito, “viaja-se para outros mundos”. Foi o que Calvin, na tirinha, constatou: ler o livro indicado pela mãe o fez enxergar as coisas de forma diferente, “me deu muito o que pensar”.

O que gera a estranheza – e o riso – nessa tirinha é a quebra da expectativa: ao invés de manter-se instigado a ler novos livros, Calvin prefere abandonar a leitura, alegando que ela “está complicando” a sua vida.

Essa atitude de resistência diante de uma mudança de hábito, de comportamento, é bastante comum. Por que ler cada vez mais, se essa prática pressupõe refletir sobre um assunto, mudar de opinião ou de percepção sobre um problema?

É comprovado que o ser humano, diante de uma mudança, tende a resistir. Mas, diante de um mercado de trabalho competitivo, que demanda cada vez mais que os profissionais tenham/ desenvolvam suas habilidades comunicativas, ler livros dos mais variados assuntos pode ser o “pulo do gato” em uma negociação, uma apresentação ou em uma conversa no coffeebreak.

Por isso, não resista aos livros. Faça parte dos – apenas – 13% de brasileiros considerados leitores ativos (que lêem, pelo menos, 3 livros por ano) e invista seu tempo em leitura. Isso ajudará na sua vida pessoal e profissional.

Por Vívian Cristina Rio

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